quarta-feira, 28 de maio de 2008

Anestesia

Raquianestesia

A anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ).


Dor de cabeça pós- cirurgia

A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho" que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça.


Peridural

Obtém-se a anestesia peridural injetando uma solução de anestésico local no espaço epidural. São indicadas para cirurgias abdominais, parto vaginal, cesáreas, cirurgias ginecológicas, urológicas, plástica de abdômen e outras da extremidade inferior. Também podem ser indicadas em associação com anestesia geral para a realização de cirurgias torácicas.
Alergia aos anestésicos
A alergia aos anestésicos não é tão freqüente como parece. Estatísticas apontam para um caso de complicação específica da anestesia para cada 10 mil cirurgias (não incluindo urgências e emergências). No entanto, é comum que uma pessoa sinta receio e temor ao saber que necessita usar algum tipo de anestesia. È importante ressaltar que diariamente milhares de anestesias são aplicadas com total segurança.
Os principais anestésicos Gerais são:
Parenterais: tiopental, tiamilal, etomidato, propofol, cetamina- Inalatórios: podendo ser gasosos (óxido nitroso ou protóxido de nitrogênio ou protóxido de azoto) ou ainda sob forma de líquidos voláteis (hidrocarbonetos halogenados: halotano, enflurano, isoflurano, sevoflurano).
Os principais anestésicos locais pertencem a dois grupos de substâncias:1. Grupo Amida: é o grupo mais utilizado: lidocaina (xilocaína), bupivacaína, levobupivacaína, prilocaína, ropivacaína.2. Grupo Éster: tetracaína, benzocaína, procaína (novocaína).

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Farmacologia clínica dos agentes antipsicóticos




A esquizofrenia é a principal indicação dessas drogas. Infelizmente, alguns pacientes não respondem, e praticamente nenhum apresenta resposta completa. Alguns esquizofrênicos têm uma evolução favorável, com remissão prolongada após o episódio inicial.
Os distúrbios esquizoafetivos podem assemelhar-se mais aos distúrbios afetivos do que a esquizofrenia. Entretanto, os apectos psicóticos da doença exigem tratamento com drogas antipsicoticas que podem ser utilizadas com outras drogas, como antidepressivos, lítio ou ácido valpróico.
A síndrome de Tourette támbém compartilha da terapêutica medicamentosa dos antipsicóticos e a necessidade de controlar o distúrbio de comportamento em pacientes com demência senil do tipo Alzheimer.
Os antipsícóticos em pequenas doses foram indicados ( incorretamente) para alívio da ansiedade associada a distúrbios emcionais de menor gravidade. Os sedativos ansiolíticos são bem superiores em todos os aspectos, incluindo segurança e aceitabilidade por parte dos pacientes.

Esquizofrenia




A patogênese da esquizofrenia ainda permanece desconhecida. Em grande parte com o resultado de pesquisas estimuladas pela descoberta de de drogas antipsicóticas, foi sugerida uma predisposição genética como condição necessária, mas nem sempre sufiente como base subjacente ao distúrbio psicótico. A base molecular da esquizofrenia continua escapando a uma definição conclusiva, outro fator que indica uma heterogenicidade entre pacientes esquizofrênicos é a presença ou ausência de alterações anatômicas. Diversos estudos utilizando técnicas de imageamento do cérebro( TC ou MRN) em indivíduos vivos mostraram a existência de atrofia de várias estruturas cerebrais em alguns esquizofrênicos, em comparação com indivíduos normais da mesma idade. Antigamente, sustentava-se que esses pacientes apresentavam sintomas predominantemente " negativos ", que não respondiam a drogas, entretanto os dados mais recentes não corrobaram a existência de uma relação consistente entre medidas cerebrais objetivas e sitomas medicos.






Abuso de substâncias e esquizofrenia


Abuso de substâncias é um problema comum em pacientes esquizofrênicos, atingindo até 60% destes, piorando com o progredir da doença e interferindo com a aderência do paciente ao tratamento. A exata natureza da comorbidade entre esquizofrenia e abuso de substâncias não é ainda conhecida mas algumas hipóteses tem sido levantadas:1) abuso de substâncias poderia causar ou precipitar esquizofrenia em indivíduos vulneráveis,2) pacientes esquizofrênicos usariam drogas para minimizar sintomas da doença ou efeitos colaterais da medicação e3) a associação entre as duas entidades seria uma coincidência por serem entidades clínicas semelhantes quanto a idade de início idade e prevalência, não havendo relação causal entre ambas.
Em relação as características sintomatológicas, pacientes com abuso de álcool apresentaram mais sintomas alucinatórios e delirantes enquanto os pacientes com abuso de drogas apresentavam mais isolamento social, preocupações místicas e delírios de influência.
A maconha também parece ser usada por pacientes esquizofrênicos para aliviar sintomas negativos. Embora existam relatos de uma primeira experiência prazeirosa com maconha, o uso desta parece acelerar o início, piorar episódios de esquizofrenia ou dificultar o controle medicamentoso dos sintomas.

terça-feira, 20 de maio de 2008









DEPRESSÃO "O MAL DO SÉCULO"


Nas últimas décadas, as doenças mentais que escaparam da Caixa de Pandora vêm ganhando destaque, a ponto da maioria dos médicos concordar que o século XXI será o século dos transtornos da mente. Estamos relativamente bem aparelhados para lidar com a maioria das infecções, temos recursos paliativos para boa parte dos tumores malignos, mas a mente... ah, a mente... essa ainda dá um baile na gente. Não é de surpreender que a indústria dos antidepressivos movimente várias centenas de milhões de dólares por ano. Estamos vasculhando a frasqueira de Pandora em busca daquela única pílula capaz de sumir com todos os problemas e pintar o mundo novamente de azul e cor de rosa.
Foi neste contexto que, no final da década de 1980, os cientistas acharam ter descoberto algo. Há muito se sabia que a Serotonina, uma substância utilizada para transmitir informações entre os neurônios, estava envolvida com a sensação de bem estar e a percepção de "felicidade". Quanto mais serotonina no seu cérebro, mais você ri à toa. Quanto menos serotonina, mais segundas-feiras você encontra na sua semana. Em 1987, o lançamento da Fluoxetina inaugurou a era dos Inibidores Seletivos de Recaptação da Serotonina - ou ISRS -, antidepressivos que agem diretamente sobre os níveis cerebrais de Serotonina. Não demorou muito para que a Fluoxetina fosse elevada à categoria de panacéia para toda sorte de tristeza e angústias - e virasse uma máquina de fazer dinheiro.
Entretanto, como qualquer bom casamento é capaz de provar, bastaram alguns anos de lua-de-mel para que os problemas começassem a surgir. Em junho de 2001, um júri nos EUA determinou que um certo antidepressivo da família dos ISRS foi o causador de uma crise psicótica em um homem. Durante o surto, o homem assassinou sua mulher, a filha e a neta, cometendo suicídio logo em seguida. A família processou o laboratório e ganhou a causa e uma indenização de 8 milhões de dólares. Outros casos se seguiram, e a cada dia mais e mais pessoas vêm acionando judicialmente médicos e companhias farmacêuticas por motivos similares: antidepressivos que matam.
Quando os níveis de Serotonina superam o tolerável, seu sistema nervoso começa a apresentar sintomas de envenenamento, incluindo tics nervosos, insônia, vertigens, alucinações, náuseas, disfunção sexual, sensações de "choques" pelo corpo, pensamentos e comportamentos auto-mutilantes, suicidas ou homicidas. Infelizmente, a maioria dos médicos e pacientes esquece de prestar atenção para este risco e não se mantém alerta para os sinais de que algo não vai bem - e que este algo pode ser um efeito colateral potencialmente grave do antidepressivo.
Um pouco de angústia, tristeza e desânimo fazem parte da vida de cada um .
Se os sintomas depressivos que você apresenta sugerem baixos níveis cerebrais de Serotonina, existem vários recursos naturais e dietéticos que você pode empregar para tentar levantar seu humor ANTES de partir para o uso de drogas mais fortes.
Além disso, lá no fundo, dependerá de VOCÊ - não de seu médico e certamente não de uma pílula - encontrar o caminho para superar as dificuldades desse mundo!!



Olá pessoal, achei algumas coisas interessantes a respeito do uso dos nedicamentos hipnóticos sedativos os Benzodiazepínicos, que são muito utilizados tanto no controle da ansiedade como em conjunto com antidepressivos!!!

Os Benzodiazepínicos são utilizados primordialmente como sedativos/hipnóticos mas também são utilizados como relaxantes musculares e antiepilépticos, e outrora denominados de "tranqüilizantes menores". Estima-se que 50 milhões de pessoas façam uso diário de benzodiazepínicos, sendo a maior prevalência entre as mulheres acima de 50 anos, com problemas médicos e psiquiátricos crônicos. Os benzodiazepínicos são responsáveis por cerca de 50% de toda a prescrição de psicotrópicos.

EFEITOS COLATERIAIS

Sedação: Pode ser definida como supressão da responsividade em um nível constante de estimulação.Causam mais efeitos colaterais no dia seguinte que os soníferos mais modernos e possuem um risco maior de dependência.
Outros efeitos adversos relativamente comuns incluem intolerância à claridade, vertigens, euforia, episódios de amnésia, diarréia, náuseas, sonambulismo e turvamento da visão.

terça-feira, 1 de abril de 2008


Farmacologia (do grego pharmakon, "medicamento" e logos, "estudo"), é o estudo das drogas, dos medicamentos e dos venenos, sob os aspectos de sua obtenção, preparação, ação e efeitos nos organismos vivos. Seu estudo e métodos de investigação se apóiam em outras ciências - matemática, física, química e biologia - e em muitos de seus ramos, como estatística, físico-química, biofísica, bioquímica, ecologia, genética, botânica, zoologia, patologia, anatomia e, principalmente, fisiologia - do homem, dos animais, dos vegetais e dos microrganismos



Os diuréticos são essenciais quando estão presentes sobrecarga de volume manifestada por congestão pulmonar ou por edemas. Devem ser administrados junto com os inibidores da ECA sempre que possível. A insuficiência cardíaca leve pode ser tratada com diurético tiazídico, mas com o decorrer do tempo e a piora da insuficiência cardíaca o diurético de alça se torna necessário. Os tiazídicos são menos eficazes quando a taxa de filtração glomerular está a baixo de 30 ml/min, o que é comum no idoso com insuficiência cardíaca. Na insuficiência cardíaca severa os tiazídicos podem ser usados em conjunto com os diuréticos de alça pelo efeito sinérgico. Esta combinação é possivelmente superior em termos de eficácia e efeitos adversos que doses mais elevadas do diurético de alça isoladamente.